O Bittersweet é o nosso canto. Duas amigas, uma bitter, outra sweet e ambas com a amizade como única saída para ver e mostrar o mundo de outra forma. Mundinho feminino, mundinho insano, um mundinho nosso...
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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Must watch it.

*Por Nina, que nunca se sentiu tão verdadeira. 


"Maybe it´s time to be clear about who I am."

Essa é a frase que vem antes do restante do vídeo, dita pela Carrie, meu outro eu. E o que vem a seguir, é o que REALMENTE me define. 


'I’m looking for love. Real love. Ridiculous, inconvenient, consuming, can’t-live-without-each-other love.' 


...E se por algum motivo, você não... Please, just leave.




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nunca digo...

*Por Nina, na tentativa de resolver todos os problemas.

...Que você me encantou desde o primeiro "oi".

...Que você me faz rir.
...Que eu te respondo carinhosamente mentalmente cada mini declaração de carinho.
...Que eu amo seu abraço.
...Que eu amo quando me beija.
...Que dormir com você é sempre um sono gostoso.
...Que seus olhos me atraem.
...Que sua inteligência me deixa loucamente empolgada.
...Que nossas conversas sempre me marcam.
...Que seu jeito emburrado me faz rir muitíssimo.
...Que seu ciúme me faz sentir importante.
...Que meu ciúme você desconhece.
...Que quanto mais eu tento nao parecer encantada, mais você desvenda.
...Que quanto menos eu tento, mais eu me enrolo.
...Que você me conhece muito para quem ainda não conhece nem a metade.
...Que eu tenho medo de me machucar de novo.
...Que creio que te quero.


E te odeio por isso!!!


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Me, Guilty.

*Por Nina, que nem lembra porque escreveu esse texto. 

Poderia não ser uma decisão. Poderia não ser esse final.

Mas, parece que enquanto uns comemoram a chegada da primavera nos próximos dias, meu caminho nao acumula sementes para flores. Nem vou dizer que não errei, que não tive culpa em algum momento. Desligada como sempre, talvez tenha perdido o fio desse nó antes dele virar um emaranhado... E sinceramente nao ligo muito, já me acostumei a estar cansada.

É uma questão de paciência. Eu te avisei milhares de vezes que isso é algo que não tenho mais... Brinque você como se ainda tivesse idade para isso, perca esse tempo de vida você, já que desse lado aqui ninguém está ficando mais jovem ou mais ingênua. Ao contrário, aqui se preza viver com tranquilidade, com simplicidade, sendo feliz com coisas pequenas e enormes o suficiente para preencher o estômago com borboletas. Aqui... Sorrisos e amores andam juntos, como andam em caminhadas no parque, como abraços, como carinhos no meio do nada.

Não se preza por aqui, testes... Tempo de avaliação. O que é, é. O que nao é, desculpe-poderia-ter-sido-te-vejo-em-outra-vida. É simples, sou da tribo que vive o agora, você... Continua estancado no passado. E que infelicidade a sua! Seria mais feliz vivendo o presente, construíndo o futuro de forma diferente, jamais vista.

Mas foi bom. Poderia nao ter se alongado tanto, mas foi bom... A culpa nao é só sua, eu poderia ter avisado da minha falta de tempo a perder antes. Desculpa, é que as vezes eu me perco no tempo por sorrir demais, por aproveitar o tempo demais, por fazer tudo intensamente demais... Por ser feliz demais. É tanta felicidade que eu pre-ci-so compartilhar... Nao perder. 

Um dia, tarde, você vai me entender. 


It´s a farewell.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Entre cortinas...

*Por Nina, em uma manhã na cidade de Cabo Frio, RJ.



E foram os primeiros raios de Sol da manhã os responsáveis pelos olhos entreabertos meio a contragosto, meio inchados numa cidade praiana de um país que costumava conhecer. O frio do vento gelado que cortava a pele na noite anterior já nao fazia mais parte daquela rotina e agora dava espaço à invasão dourada que brincava com todos os tons do quarto, a cada choque de luz que entrava pela janela de cortinas rendadas.


Estirar o corpo entre os lençóis com cheiro de maresia e pressionar o travesseiro com o rosto na tentativa de pedir um convite mais àquela cama enorme, ocupada por um corpo tão pequeno, acostumado a encaixar-se tão bem entre os carinhos que agora faziam falta. Na tentativa de olhar para a luz do sol, os olhos castanhos sensíveis encontraram aquele lado... Lado vazio que vez ou outra tinha dono, um abraço caloroso e infinitas carícias já tão bem catalogadas e conhecidas.

A dança das cortinas fazia com que cada raio de sol tocasse em ritmo de Adagio a pele que já se havia livrado de lençóis e insistia em receber o abraço morno daquele dia de final de inverno, quase primavera. Porque não passar os dedos entre os fios também dourados do cabelo para relembrar de como ele fazia com ela? Eram tantos carinhos divididos em tantas categorias... Tantas pontas de dedos delineando sorrisos tímidos. 

O segundo contato visual com o lado vazio da cama trouxe lembranças... Dos momentos de carinho e de muitas pequenas grandes coisas que foram ditas entre noites e tardes de muitos "despertares" entre um sorriso e outro de boa noite. Ou de bom dia. Do desvio friamente calculado para alongar o corpo sem incomodar um ao outro, ou... Da laçada pelo braço definido dele que a convidava para um abraço impossível de escapar. Nesse momento se ocupava um espaço tão pequeno naquela cama tão grande...

Era possível sentir o perfume no fechar dos olhos, escutar o timbre de voz sempre suave que tecia, sempre entre mimos, um elogio ou uma afirmação cor lilás que a enchia de felicidade sempre que recordava. Desejou que ele estivesse alí, desejou aquele "bom dia, hermosa!" de sempre... Pensou como seria cruzar a linha do sono e do despertar com um beijo ao pé do ouvido, também de sempre. Imaginou que o Sol brilharia muito mais intensamente se tivesse despertado na presença dos dois e não somente da dela...

Percebeu que era saudade. 

Uma saudade Cordobesa. Belgranense. Uma saudade loira.