O Bittersweet é o nosso canto. Duas amigas, uma bitter, outra sweet e ambas com a amizade como única saída para ver e mostrar o mundo de outra forma. Mundinho feminino, mundinho insano, um mundinho nosso...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Must watch it.

*Por Nina, que nunca se sentiu tão verdadeira. 


"Maybe it´s time to be clear about who I am."

Essa é a frase que vem antes do restante do vídeo, dita pela Carrie, meu outro eu. E o que vem a seguir, é o que REALMENTE me define. 


'I’m looking for love. Real love. Ridiculous, inconvenient, consuming, can’t-live-without-each-other love.' 


...E se por algum motivo, você não... Please, just leave.




sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Nunca digo...

*Por Nina, na tentativa de resolver todos os problemas.

...Que você me encantou desde o primeiro "oi".

...Que você me faz rir.
...Que eu te respondo carinhosamente mentalmente cada mini declaração de carinho.
...Que eu amo seu abraço.
...Que eu amo quando me beija.
...Que dormir com você é sempre um sono gostoso.
...Que seus olhos me atraem.
...Que sua inteligência me deixa loucamente empolgada.
...Que nossas conversas sempre me marcam.
...Que seu jeito emburrado me faz rir muitíssimo.
...Que seu ciúme me faz sentir importante.
...Que meu ciúme você desconhece.
...Que quanto mais eu tento nao parecer encantada, mais você desvenda.
...Que quanto menos eu tento, mais eu me enrolo.
...Que você me conhece muito para quem ainda não conhece nem a metade.
...Que eu tenho medo de me machucar de novo.
...Que creio que te quero.


E te odeio por isso!!!


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Apaixonada por fotografia!

*Por Mimi, em uma tarde chuvosa e nostálgica em São Paulo.


 
Sou apaixonada por fotografia. Quase todos sabem!
Mas, o que não sabem é a razão dessa paixão.

Eu descobri que posso criar um mundo perfeito e lindo através da fotografia e quero fazer do mundo o meu olhar. Meu olhar fotográfico.  Cheio de amor, encanto e felicidade. Colocar em uma imagem todo um mundo de possibilidades. É só poderá perceber tudo isso aqueles que são flexíveis e abertos a novas experiências, que aceitam o momento presente.

Não quero buscar a beleza em uma foto e sim criar e mostrar uma história. Sinto que a fotografia, como a pintura ou qualquer arte, é uma declaração de comunicação e um prazer. É bonito poder ver as coisas, observar e compartilhar. 

Sonho em fotografar o silêncio, o amor, a vida, os sonhos... Se você puder reconhecer estas emoções em uma fotografia, será a pessoa mais feliz do mundo. Seu olhar irá mudar e você perceberá a beleza em meio ao caos, a história que há por trás de cada detalhe.

Quero brincar com a luz e as sombras, olhar para as quebras no padrão.

Levamos apenas um segundo para fazer um “click” que poderá ser eternizado e com essa imagem estarão as lembranças de uma vida, de sentimentos, alegrias...


É assim que me torno única em meio a multidão. É minha maneira de enxergar algo além nas pessoas, é minha esperança. Quero me perder nesse encanto da vida.

"Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração" - Henri Cartier-Bresson




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Me, Guilty.

*Por Nina, que nem lembra porque escreveu esse texto. 

Poderia não ser uma decisão. Poderia não ser esse final.

Mas, parece que enquanto uns comemoram a chegada da primavera nos próximos dias, meu caminho nao acumula sementes para flores. Nem vou dizer que não errei, que não tive culpa em algum momento. Desligada como sempre, talvez tenha perdido o fio desse nó antes dele virar um emaranhado... E sinceramente nao ligo muito, já me acostumei a estar cansada.

É uma questão de paciência. Eu te avisei milhares de vezes que isso é algo que não tenho mais... Brinque você como se ainda tivesse idade para isso, perca esse tempo de vida você, já que desse lado aqui ninguém está ficando mais jovem ou mais ingênua. Ao contrário, aqui se preza viver com tranquilidade, com simplicidade, sendo feliz com coisas pequenas e enormes o suficiente para preencher o estômago com borboletas. Aqui... Sorrisos e amores andam juntos, como andam em caminhadas no parque, como abraços, como carinhos no meio do nada.

Não se preza por aqui, testes... Tempo de avaliação. O que é, é. O que nao é, desculpe-poderia-ter-sido-te-vejo-em-outra-vida. É simples, sou da tribo que vive o agora, você... Continua estancado no passado. E que infelicidade a sua! Seria mais feliz vivendo o presente, construíndo o futuro de forma diferente, jamais vista.

Mas foi bom. Poderia nao ter se alongado tanto, mas foi bom... A culpa nao é só sua, eu poderia ter avisado da minha falta de tempo a perder antes. Desculpa, é que as vezes eu me perco no tempo por sorrir demais, por aproveitar o tempo demais, por fazer tudo intensamente demais... Por ser feliz demais. É tanta felicidade que eu pre-ci-so compartilhar... Nao perder. 

Um dia, tarde, você vai me entender. 


It´s a farewell.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

“Se eu ficar”

“Se eu ficar”
Autora: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito

“Algumas vezes você faz escolhas e algumas vezes escolhas fazem você.

O livro, de Gayle Forman, narra a história de Mia, que está em coma após o acidente que matou seus pais e precisa escolher entre ficar e viver ou morrer.

Se eu Ficar foi um dos lançamentos mais esperados mais esperados nós últimos meses e como muitas pessoas eu também estava com expectativas muito altas para esse livro, talvez a culpa não seja das estrelas, mas sim do trailer do filme que fez tudo parecer tão épico ao ponto de me fazer esperar por um livro que eu inicialmente nem sabia que existia. 

O problema com a história é que ela é superficial. O tema explorado é complexo e abrangente demais para menos de 200 páginas, o que acabou me decepcionando. Fiquei bastante tocada com o drama da protagonista e muitas cenas, mas não me convenceu.  Tudo bem, perto de tudo o que eu lia, achei que a leitura me emocionaria e me marcaria muito mais do que aconteceu de verdade. Gostei muito da narrativa e dos questionamentos da personagem sobre as coisas que realmente são importantes: família e amigos.

De começo não consegui sentir a emoção implícita na narrativa. Os fatos pareciam distantes de mim e acredito que isso tenha ocorrido porque, esse drama nós já vimos em diversos de outros livros.

Este é o tipo de livro que é bom e a adaptação cinematográfica pode ser ainda melhor. Eu estou muito animada para assistir ao filme e espero realmente que ele seja ainda melhor que o livro.


“Não sei ao certo o que aconteceu comigo, e pela primeira vez no dia, não me importo nem um pouco. Não deveria me importar. Não deveria ter tentado tanto. Percebo agora que morrer é fácil. 
Viver é que é difícil.”

*Por Mimi Watson*

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ah, que ironia!

*Por Nina, em um devaneio não tão devaneio assim...

É ironia que quando eu não me importava, você queria.
É ironia que quando eu te cortava, você vinha e se unia.
É ironia que quando eu te testava na cara, você provava sem agonia.
É ironia que quando eu não te procurava, você sempre aparecia.
É ironia que quando eu te ignorava, você insuportavelmente me perseguia. 

Agora...


É ironia que eu tenha baixado a guarda, você subido a sua.

É ironia que eu tenha mostrado uma face limpa, você uma oculta.
É ironia que eu tenha rompido barreiras, você construído muros.
É ironia que eu tenha me esforçado tanto, enquanto você continua mudo.
É ironia que quando eu decido algo, você venha e derrube tudo. 

E depois...


Será engraçado quando eu canse, e você tenha energia.

Será engraçado quando você queira, e eu esteja de partida.
Será engraçado quando você estiver em lástima, e eu em alegria.
Será engraçado quando você me quiser na sua, e eu não mais você na minha.
Será engraçado quando você quiser, e eu estiver de partida.

Nesse momento eu te olharei e direi "beijos, esqueci de dizer que não suportava ironias!"



Não vale chorar pelo vinho derramado.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os porquês!

*Por Mimi, em uma noite fria na cidade de Córdoba, AR.

 São tantas as perguntas sobre o “porque” de tudo. 

“Porque você está fazendo isso se ele não merece tanto?”
“Porque se esforça tanto por ele?”
“Porque tanta dedicação em lhe dar esses momentos que deveriam ser exclusivamente seus?”
“Você está louca. Não existe razão pra tudo isso. Por quê?”

Na verdade existe sim. É o amor. Estou apaixonada. Tudo bem pra você?

Se procurar o significado de se importar com alguém além da racionalidade e querer que ele tenha tudo, não importa o quanto isso te destrua; é o amor!
E quando você ama alguém, você só... Você nunca para.

Mesmo que as pessoas te chamem de louca, mesmo assim. Especialmente assim. Você não desiste. 
Porque se você desistir... Se eu seguisse o conselho de todo o mundo e encontrasse outra pessoa, isso não seria amor. Isso seria... Isso seria outra coisa dispensável pela qual não vale à pena lutar.

Mas não é isso. É amor! Simples assim, sem perguntar ele chegou e se instalou em meu coração.
Por isso não tenho as respostas dessas perguntas. Porque em momentos assim, quando o que está acontecendo é demais para se lidar, pode ser melhor não dizer nada.

Ninguém sabe a dor com a qual tive que lidar, com a solidão de estar acompanhada.  De ver a minha vida escorrendo pelos meus dedos por razões que até hoje não compreendo. Minha alma foi dividida em duas, meu coração em milhares de pedaços.  Ainda assim, não desisti de amar.  Tem uma canção que diz assim: Ninguém sabe a mágoa que trago no peito, quem me vê sorrir desse jeito, nem sequer sabe da minha solidão.”

Por isso, digo: deixe acontecer. Apenas fique feliz por mim.

E então, você se dá conta de algo muito valioso e importante: o que quer que você faça na vida, não é lendário a não ser que seus amigos vejam.

Então, sentarei e esperarei por esse dia... O dia em que eles possam enxergar meu coração e ver o que levo dentro de mim.


E de repente, será um novo dia. 

Um olhar cheio de amor.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Entre cortinas...

*Por Nina, em uma manhã na cidade de Cabo Frio, RJ.



E foram os primeiros raios de Sol da manhã os responsáveis pelos olhos entreabertos meio a contragosto, meio inchados numa cidade praiana de um país que costumava conhecer. O frio do vento gelado que cortava a pele na noite anterior já nao fazia mais parte daquela rotina e agora dava espaço à invasão dourada que brincava com todos os tons do quarto, a cada choque de luz que entrava pela janela de cortinas rendadas.


Estirar o corpo entre os lençóis com cheiro de maresia e pressionar o travesseiro com o rosto na tentativa de pedir um convite mais àquela cama enorme, ocupada por um corpo tão pequeno, acostumado a encaixar-se tão bem entre os carinhos que agora faziam falta. Na tentativa de olhar para a luz do sol, os olhos castanhos sensíveis encontraram aquele lado... Lado vazio que vez ou outra tinha dono, um abraço caloroso e infinitas carícias já tão bem catalogadas e conhecidas.

A dança das cortinas fazia com que cada raio de sol tocasse em ritmo de Adagio a pele que já se havia livrado de lençóis e insistia em receber o abraço morno daquele dia de final de inverno, quase primavera. Porque não passar os dedos entre os fios também dourados do cabelo para relembrar de como ele fazia com ela? Eram tantos carinhos divididos em tantas categorias... Tantas pontas de dedos delineando sorrisos tímidos. 

O segundo contato visual com o lado vazio da cama trouxe lembranças... Dos momentos de carinho e de muitas pequenas grandes coisas que foram ditas entre noites e tardes de muitos "despertares" entre um sorriso e outro de boa noite. Ou de bom dia. Do desvio friamente calculado para alongar o corpo sem incomodar um ao outro, ou... Da laçada pelo braço definido dele que a convidava para um abraço impossível de escapar. Nesse momento se ocupava um espaço tão pequeno naquela cama tão grande...

Era possível sentir o perfume no fechar dos olhos, escutar o timbre de voz sempre suave que tecia, sempre entre mimos, um elogio ou uma afirmação cor lilás que a enchia de felicidade sempre que recordava. Desejou que ele estivesse alí, desejou aquele "bom dia, hermosa!" de sempre... Pensou como seria cruzar a linha do sono e do despertar com um beijo ao pé do ouvido, também de sempre. Imaginou que o Sol brilharia muito mais intensamente se tivesse despertado na presença dos dois e não somente da dela...

Percebeu que era saudade. 

Uma saudade Cordobesa. Belgranense. Uma saudade loira.