*Por Nina, em um devaneio não tão devaneio assim...
É ironia que quando eu não me importava, você queria.
É ironia que quando eu te cortava, você vinha e se unia.
É ironia que quando eu te testava na cara, você provava sem agonia.
É ironia que quando eu não te procurava, você sempre aparecia.
É ironia que quando eu te ignorava, você insuportavelmente me perseguia.
Agora...
É ironia que eu tenha baixado a guarda, você subido a sua.
É ironia que eu tenha mostrado uma face limpa, você uma oculta.
É ironia que eu tenha rompido barreiras, você construído muros.
É ironia que eu tenha me esforçado tanto, enquanto você continua mudo.
É ironia que quando eu decido algo, você venha e derrube tudo.
E depois...
Será engraçado quando eu canse, e você tenha energia.
Será engraçado quando você queira, e eu esteja de partida.
Será engraçado quando você estiver em lástima, e eu em alegria.
Será engraçado quando você me quiser na sua, e eu não mais você na minha.
Será engraçado quando você quiser, e eu estiver de partida.
Nesse momento eu te olharei e direi "beijos, esqueci de dizer que não suportava ironias!"
Não vale chorar pelo vinho derramado. |